“O que estamos testemunhando é a destruição em tempo real da vegetação e sua biodiversidade”

Machadinho d’Oeste está em chamas, isso não é apenas uma figura de linguagem. Os principais biomas do município estão sendo literalmente consumidos por queimadas e incêndios generalizados sem precedentes, resultado de uma mistura explosiva de seca e calor, provocado pela absoluta escassez de chuvas na região. 

Com isso, as queimadas chegam com força no mês de julho e cobrem a cidade de Machadinho d’Oeste, com fumaça, prejudicando os moradores com a péssima qualidade do ar no município e região.

Além da seca extrema, a fumaça proveniente das queimadas tem atordoado a vida da população, um verdadeiro caos. Os moradores sofrem com a nuvem de fumaça e fuligem que cobre a cidade e tem afetado o cotidiano e a saúde dos moradores.

Essa é a segunda nuvem de fumaça que atingi a cidade em uma semana e se tornou mais densa durante a madrugada e a manhã deste domingo (30/06). As imagens mostram a qualidade do ar.

Segundo Gilson Matias, no início da manhã deste domingo, Machadinho d’Oeste amanheceu coberto pelo maior pico de poluição do ar deste ano. Por volta das 7h30, o índice ultrapassava 655 de concentração de Partículas Inaláveis Finas (MP2), segundo o nosso correspondente.

Além da fumaça sufocante, as queimadas também prolongam a estiagem extrema que atinge a região e intensificam o déficit de chuva, destaca.

As imagens, obtidas com exclusividade, mostram uma área sendo completamente devastada pelo fogo. Apesar de esse tipo de situação ser comum durante a temporada de seca na região, pode ter consequências graves para a saúde pública e o meio ambiente. 

da Redação/CN