A realidade não se desenvolve a partir do nada.
Tudo o que ocorre no mundo é derivado das ideias.
Há um pequeno percentual de pessoas que desenvolve as ideias. Quando o homem conseguiu domesticar animais e desenvolver a agricultura, houve a possibilidade de alocar parte da sociedade no único e exclusivo exercício de refletir e desenvolver ideias.
Por milênios, os integrantes das religiões organizadas eram os únicos filósofos, artistas, inventores…
Com a universalização do conhecimento, a hegemonia foi aberta, e cada vez mais gente pôde participar do grande mercado das ideias.
As universidades surgiram como as maiores geradoras de conhecimento, de novas ideias, e dividem a capacidade de influência com a arte e com a imprensa como promotoras de novas ideias.
Os comunistas perceberam logo a importância de aparelhar as universidades, a cultura e a imprensa. Lênin falava que a imprensa era a maior arma do partido. Já Gramsci desenvolveu toda uma estratégia de tomada de espaços para criar uma sociedade socialista sem dar um único tiro.
Hoje, as universidades se transformaram em meros aparelhos da esquerda, cada vez mais distantes do propósito de buscar a verdade e o conhecimento. O único objetivo passou a ser levar à frente o projeto socialista, através de mentiras e manipulações.
Os jornalistas são treinados nesse ambiente e saem formados como militantes políticos, operando as redações como veículos para defender a agenda e perseguir seus opositores políticos. Muitos artistas também são, em boa parte, formados nesse ambiente.
Acadêmicos, artistas e jornalistas não atuam apenas por conta do seu alinhamento ideológico com a esquerda, mas também por fortíssimos incentivos financeiros. Quem não entra na linha tem as portas fechadas para sua carreira. E ainda há toda sorte de bolsas e incentivos governamentais e extra-governamentais para defender a agenda.
É nesse contexto que surge o processo de imposição do pensamento único esquerdista e a desumanização da direita que marca o nosso tempo. O projeto é totalitário e não abre espaço para alternativas.
O autor do post abaixo é um desses líderes acadêmicos, que passou os últimos anos comprometido com a tarefa de criminalizar a direita, acusando os conservadores de promover o “discurso de ódio” e de atacarem “a democracia”. A direita é “extremista”, uma “ameaça para a sociedade”, portanto deve ser eliminada.
Um jovem de 20 anos parece ter acreditado nisso e resolveu eliminar um líder de direita que representaria essa ameaça. A alternativa é ainda mais grave: o próprio establishment teria buscado a eliminação do ex-presidente. Qualquer que seja o caso, a justificativa é a mesma.
O acadêmico não tem o menor pudor em apresentar como realidade uma tese sem o menor sentido: o sujeito que tentou matar Trump seria um republicano. Ora, por que um republicano mataria o principal líder do partido?
Ele utiliza o registro do sujeito como republicano perante a comissão eleitoral como base para sua tese, mas isso não quer dizer nada. Por exemplo, os democratas fizeram uma campanha para se registrar como republicanos com o objetivo de votar nas primárias e impedir que Trump fosse o candidato pelo partido.
Veio a público que o atirador fez doação para uma ONG que financia candidatos democratas. Mas sobre isso, o acadêmico silenciou.
Ele segue com a sua tarefa de criminalizar a direita. Na verdade, Trump não seria a vítima, mas o principal responsável pelo atentado contra sua vida, pelo “mundo que ele criou”.
É muita desfaçatez: acadêmicos, jornalistas e artistas passaram as últimas décadas destilando ódio em relação à direita, alguns chegando ao ponto da defesa aberta da violência contra adversários políticos, em nome de um projeto político totalitário, e acusam os conservadores de fazê-lo, mesmo logo após um dos seus líderes ser alvo de atentado.
Eles também costumam acusar a direita de promover “desinformação”, mas o próprio acadêmico apresenta uma tese furada como verdade, enquanto outros esquerdistas chegaram ao ponto de espalhar a mentira sobre um atentado falso, que teria sido armado para promover a campanha de Trump.
Fica evidente que a acusação de “desinformação” contra a direita serve apenas para que eles possam censurar as redes sociais, retomando a hegemonia sobre o fluxo de informações, tratando qualquer posição contrária à agenda socialista como “fake news”.
Até por uma questão de defesa de mercado: uma internet aberta, com livre fluxo de informações, produz uma grande concorrente às universidades. Como esse pessoal manterá seu poder e influência num ambiente desses, em que um influenciador tem mais leitores do que grandes jornais? Em que você pode aprender basicamente qualquer coisa, de graça?
Se hoje temos um ambiente de censura e de perseguição política, com cada vez menos liberdade e direitos individuais, é por conta desses acadêmicos, jornalistas e artistas de extrema-esquerda. Muitos nem sabem, mas são financiados pelos grandes capitalistas que dizem combater.
Eles querem literalmente nos eliminar, em nome dos mais “nobres” ideais. O mais irônico é que fazem tudo isso e nos acusam de “fascismo”.
Fonte: JCO