Informações que acabam de surgir dão conta de que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que uma investigação da Polícia Federal (PF) levantou indícios de que o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) usou assessores parlamentares para “desempenho de demandas privadas”. Essas atividades privadas também seriam financiadas parcialmente com verbas da cota parlamentar.
Esse foi o motivo da ação da Polícia Federal na casa do deputado nesta manhã.
Moraes escreveu na determinação:
“Os indícios colhidos pela Polícia Federal revelam que o Deputado Federal Gustavo Gayer teria empregado seus secretários parlamentares, remunerados com recursos públicos, para o desempenho de demandas privadas, bem como teria utilizado verbas públicas para manter, ainda que parcialmente, essas atividades privadas, uma vez que funcionariam em local custeado com verbas de cota parlamentar”, escreveu o ministro.
Em nota, o deputado afirmou que “que ações deste tipo não podem ser deflagradas no ápice do processo eleitoral, posto que atos judiciários interferem diretamente na política local, o que coloca em xeque a seriedade das decisões”.
“Eu nunca fiz nada de errado, nunca cometi nenhum crime e estou sendo tratado igual a um criminoso pela nossa Polícia Federal e pelo Alexandre de Moraes”.