Derrotada no pleito eleitoral, a ex-vereadora Janaína Lima (PP) deixa o gabinete levando vaso sanitário e pias. Ela mandou retirar do gabinete que ocupava na Câmara Municipal de São Paulo.
A ex-vereadora, que cumpriu seu mandato, decidiu deixar sua marca de uma forma nada convencional: levou consigo uma privada e as pias de seu gabinete.
As câmeras de segurança gravaram a cena inusitada de retirada das louças.
A ex-vereadora alegou que as louças removidas não integram o patrimônio da Câmara Municipal e foram frutos de “investimento pessoal”.
O novo presidente da Casa, Ricardo Teixeira (União), ao ser questionado sobre o assunto, afirmou que a Câmara irá “verificar o que aconteceu e tomar as medidas cabíveis”.
Essa decisão gerou uma série de reações nas redes sociais e entre os colegas legislativos. Enquanto alguns cidadãos acham a atitude uma piada lamentável, outros veem como uma crítica ao desperdício e à falta de respeito com o patrimônio público.
Em um momento em que a política brasileira passa por uma fase de intensa desconfiança e críticas, o ato se torna um símbolo do sentimento de impunidade que muitos eleitorados sentiram. “Se é para sair, que seja com algo que chame atenção”, poderia ser a filosofia por trás dessa ação.
O episódio também levanta questões sobre a preservação dos bens públicos e a responsabilidade dos representantes eleitos. Afinal, o que leva uma pessoa a agir dessa maneira? Falta de ética, humor negro ou apenas uma grande vontade de se destacar na memória coletiva?