O meio-campista do Corinthians, Rodrigo Garro, deve ser acusado de homicídio culposo agravado por alcoolemia após se envolver em um acidente na madrugada deste sábado (4), na Argentina. O acidente resultou na morte de Nicolás Chiaraviglio, motociclista de 30 anos.

Segundo Armando Agüero, procurador-geral da província de La Pampa, Garro dirigia a caminhonete Dodge RAM que colidiu com a moto de Chiaraviglio. O motociclista morreu no local.

Testes indicaram que Garro tinha 0,5 gramas de álcool por litro de sangue, enquanto a legislação local estabelece tolerância zero para motoristas.

O jogador foi preso preventivamente após o acidente, mas foi liberado por não apresentar risco de fuga, residir na cidade e cooperar com as autoridades. O veículo envolvido no caso foi apreendido.

Garro aguarda agora a acusação formal do Ministério Público, prevista para este sábado. Ele deverá comparecer a uma audiência com um juiz neste domingo (5), mas não deve ser preso novamente. Como medida cautelar, estará proibido de dirigir.

Francisco Cuenca, promotor do caso, declarou que Garro será indiciado por homicídio culposo agravado por condução sob efeito de álcool.

Em casos semelhantes, a pena varia entre três e seis anos de reclusão, conforme o Código Penal argentino. No entanto, ele destacou que a determinação final dependerá da análise detalhada do acidente.

No momento do acidente, Garro estava acompanhado de Facundo Castelli, também jogador de futebol e atualmente no Emelec, do Equador.

O Corinthians, clube de Garro desde janeiro de 2024, emitiu uma nota oficial afirmando que o atleta já está em casa após prestar depoimentos.

O clube informou que o executivo de futebol, Fabinho Soldado, e o diretor de negócios jurídicos, Vinícius Cascone, estão em contato com advogados e familiares de Garro.

“O clube acompanha as investigações e aguardá a conclusão delas para voltar a falar sobre o caso. O Corinthians presta solidariedade à vítima e aos seus familiares”, diz o comunicado.