A história e anatomia dos dinossauros são bastante bem conhecidas, mesmo que sigam sendo estudadas até o momento, mas algumas peculiaridades de sua vida ainda estão cobertas por uma névoa de incerteza, que um recente estudo tentou esclarecer ao se focar nas características de reprodução dos gigantes antigos.

Um artigo de Jordan Joseph para o site Earth.com, com base em um comentário de uma paleontologista, Riley Black, revela os fatores da reprodução sexual dos dinossauros.

Os cientistas podem tirar conclusões em relação ao acasalamento de um animal antigo por evidências indiretas, como, por exemplo, a de uma equipe que estudou, em 2016, vestígios de raspagem incomuns.

Os cientistas chegaram à conclusão de que haviam encontrado um lugar de ritual de acasalamento de dinossauros.

Os órgãos reprodutivos raramente, ou nunca, se tornam fósseis, mas, apesar desse problema, os cientistas encontraram maneiras de obter evidências indiretas.

“Comparações com aves vivas e répteis sugerem que dinossauros geralmente tinham um falo ou um clitóris, embora evidências concretas de tais estruturas ainda não tenham sido descobertas.”

Assim, os crocodilos têm um único pênis escondido na cloaca, por isso, muitos especialistas acreditam que os dinossauros tiveram um sistema semelhante a este.

Além disso, ao comparar os animais pré-históricos com seus descendentes atuais, sugerem que o próprio acasalamento deles era “tipicamente um ato direto”.

“Todos os dinossauros usavam a mesma posição básica para acasalar. Montado por trás, ele colocava os membros anteriores nos ombros da fêmea, erguendo um dos membros posteriores sobre as costas dela e torcendo a cauda sob a dela”, disse o dr. Beverly Halstead, um famoso paleontólogo britânico.

Fonte: Sputnik