No cenário político atual, o senador Confúcio Moura, do MDB de Rondônia, não hesitou em diagnosticar a situação do povo rondoniense com uma ‘cegueira aguda’. O uso dessa expressão provocadora levanta uma série de debates e reflexões sobre a sanidade mental do senador. Em sua análise, Moura classificou o extremismo de direita como um fenômeno nefasto, o que levanta questões sobre a polarização que permeia não apenas o estado, mas todo o país. Em tempos em que o diálogo político parece se dissolver em uma troca de farpas, a declaração do senador se tornou um pano de fundo perfeito para discussões acaloradas nos debates online e nas redes sociais.
Seja qual for a opinião sobre a validade das palavras de Moura, é inegável que essa ‘cegueira profunda’ a qual ele se refere nos faz questionar: o que pode ser feito para reabrir os olhos da população rondoniense?
Porém, o papel dos líderes seria crucial para cultivar uma cultura de pensamento crítico e diálogo aberto. Entretanto, o senador pode ter suas críticas, mas é na reflexão construtiva que encontramos o caminho para a evolução política.
No vídeo, o senador Confúcio Moura parabeniza o Partido dos Trabalhadores pelos seus 45 anos de história. Durante sua mensagem, o senador enfatizou a importância dessa data para a política brasileira e, em particular, para os avanços sociais promovidos pelo partido PT ao longo das últimas décadas.
Confúcio também fez questão de destacar a atuação do presidente Lula e o quanto ele tem contribuído para o estado de Rondônia. Segundo ele, Lula tem sido um agente importante nas transformações sociais e econômicas que a região tem experimentado ao longo dos seus 43 anos de existência. Confucio cita as políticas públicas criadas durante seu governo, especificamente para Rondônia.
Ao falar sobre a importância do PT e de Lula para o Brasil e Rondônia, Confúcio afirmou que é inegável que as ações do petista têm gerado impactos significativos na vida dos rondonienses. Só não disse quis são os impactos.
Em conversa com alguns colaboradores que assistiram ao vídeo, Confúcio utilizou estratégias de confusão para manipular a opinião pública e desviar a atenção de questões relevantes que estão acontecendo no Brasil. Essas táticas, embora comuns, levantam preocupações sobre a honestidade e a transparência do representante do povo em Brasília.
Geralmente, um dos métodos mais usados é a retórica obscura. Muitos políticos optam por discursos vagos e cheios de jargões para dificultar a compreensão do seu propósito. Essa abordagem não só confunde a população, mas também permite que eles acreditem em papai-noel, criando uma falsa expectativa sobre algo que não existe.
Apostando na memória curta do eleitor, o senador MDBista, tenta direcionar a atenção do público para questões que não são necessariamente relevantes. Essa técnica é mais uma tentativa de desviar o foco e tentar manter as pessoas vendadas. Quando métodos como esse são utilizados, é importante que a população permaneça atenta aos assuntos que realmente importam.
Eles sabem que, através de discursos habilidosos e propostas que chamam a atenção do público, é possível induzir a massa a se concentrar em temas secundários. Essas manobras os distraem, enquanto questões essenciais estão sendo negligenciadas, deixando de lado o que realmente precisa ser discutido.
Entendo que o fato de o senador estar tentando esconder um passado sombrio não muito distante é uma estratégia que visa desviar a atenção do que realmente está acontecendo no país. Essa tática não é nova, mas sua eficácia depende da desinformação e da falta de atenção do público. Isso se chama cegueira desatencional – geralmente isso acontece quando há controversas ou quando decisões impopulares vêm à tona. Muitas vezes, a reação é criar um cenário em que todo o foco esteja em novas narrativas. Assim, a cegueira desatencional permite que problemas graves permaneçam fora do radar da opinião pública, favorecendo aqueles que buscam proteger suas imagens e suas posições de poder. Esse efeito é bastante usual em apresentações de mágicas, em propaganda e também em eleições.
Esse tipo de cegueira alegada pelo confucionismo pode ser um fenômeno psicológico que ocorre quando as pessoas falham em perceber estímulos relevantes em seu ambiente, devido à focalização em questões consideradas menores ou superficiais. Aparentemente, essa estratégia de marketing confucionista não apenas chama a atenção, mas também pode desviar o foco de assuntos relevantes desfavoráveis ao governo petista.
Na política brasileira, a influência das ‘fake news’ tem se tornado cada vez mais evidente. Na prática, aparentemente é notável como Confúcio utiliza essa estratégia, apostando na memória curta dos eleitores. Isso tem se tornado cada vez mais evidente, sobretudo na desinformação, algo que alimenta interesses individuais, levando à polarização e desunião entre grupos sociais.
Esse formato já é tradicional não só nas piadas, charges, denúncias, dramas e mesmo pós-verdades – aquelas notícias que não partem da verdade, mas cujos efeitos repercutem com forte impacto, em função de crenças e posições dogmáticas -, usuais desde a Grécia antiga e, mais recentemente, nos memes.
Leia um trecho da transcrição do vídeo:
“Este ano, o PT completa 45 anos de fundação. Eu estou aqui como um MDBista, disposto a dar o meu testemunho da grandeza deste partido, que é o Partido dos Trabalhadores, e ter feito muito pelo Brasil, nas várias vezes que ocupou cargos importantes, como a presidência da República e Rondônia, foi muito beneficiado pelo Partido dos Trabalhadores.
Mostrando assim no dedo o que tem feito em nosso Estado, pode juntar vários presidentes que não chegam a quase nada do que o Partido dos Trabalhadores fez. E agora, mesmo com Lula, o presidente Lula tem feito muito para o povo. Mas há uma cegueira no povo rondoniense hoje em dia, aliado a esse extremismo de direita nefasto, que cabe a nós todos resistir.
Nós somos a resistência. E vamos continuar sendo essa resistência. Fazer esse trabalho bonito que sempre foi feito na história do Brasil. Quem enfrentou a ditadura? Quem enfrentou as baionetas dos militares? Quem enfrentou o extremismo de direita no passado? Pode enfrentar agora também o extremismo de direita deste momento. E o Lula tem feito muito por Rondônia. Isso é inegável.
Então, parabéns a todos os petistas de Rondônia. E vamos em frente, sempre juntos”.
Quando falamos sobre a visão, geralmente pensamos na capacidade de enxergar com os dois olhos. No entanto, para aqueles que têm visão em apenas um olho, a experiência pode ser diferente e, em muitos casos, excepcionalmente enxergar melhor do que o senador Confúcio Moura, que, apesar de suas limitações, se destaca em muitos aspectos.
Para concluir, é fundamental reconhecer que a visão não se resume apenas ao que os olhos conseguem captar. Assim, a percepção do senador Confúcio Moura nos faz refletir sobre a sua capacidade de enxergar.
É fundamental reconhecer que a visão não se resume apenas ao que os olhos conseguem ver, mas sim na realidade que vivenciamos dia a dia. A capacidade de enxergar o mundo vai muito além da percepção visual fisicamente falando; ela envolve a interpretação de experiências, emocionais e contextuais.
É fundamental reconhecer que a visão não se resume apenas ao que os olhos conseguem captar. Muitas vezes, a nossa percepção do mundo vai além do simples ato de enxergar. O que realmente importa é a consciência que temos sobre a realidade que vivenciamos. Esta consciência nos permite interpretar e compreender a complexidade do nosso ambiente.
Dessa forma, diferentes interpretações podem surgir a partir da mesma imagem ou situação, evidenciando que nossa “visão” é, muitas vezes, subjetiva. Neste sentido, tudo indica que o senador Confúcio Moura deve estar com a visão embaçada ou possivelmente com um grave lapso de memória. Seja como for, o que não dá Confúcio é chamar os rondonienses de ceguetas.
Assista novamente ao vídeo:
Por Edilson Neves*
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