Porto Velho, RO – O Ministério Público de Rondônia (MPRO) abriu investigação para apurar se houve irregularidades na aplicação de recursos e maquinários da Prefeitura de Porto Velho na pavimentação do pátio interno de uma igreja evangélica. O caso é conduzido pela Promotoria de Justiça de Defesa da Probidade Administrativa e envolve indícios de favorecimento indevido a entidade privada com fins religiosos.
A devoção que a comunidade demonstra por sua igreja é inquestionável, mas as suspeitas levantadas acerca da possibilidade de uso irregular de verbas públicas têm gerado um intenso debate.
A apuração iniciou após o recebimento de uma denúncia encaminhada à Ouvidoria do MPRO, posteriormente direcionada à Promotoria. O fato também foi repercutido em perfil de rede social dedicado à divulgação de notícias locais.
Segundo o conteúdo da denúncia, os serviços de asfaltamento teriam sido realizados por meio de convênio com a administração municipal, utilizando máquinas e verbas públicas. Ainda conforme o relato, o acesso ao local estaria sendo restringido, o que poderia ter como objetivo dificultar eventuais fiscalizações.
Se confirmadas, as condutas investigadas podem representar desvio de finalidade na aplicação de recursos públicos e uso indevido de bens e serviços da Prefeitura para beneficiar uma instituição privada de natureza religiosa.
O Ministério Público prossegue com as diligências necessárias para esclarecer os fatos e apurar possíveis responsabilidades.
A utilização inadequada de fundos públicos para a construção ou renovação de templos religiosos pode não apenas comprometer a integridade das contas públicas, mas também afetar a credibilidade das instituições religiosas envolvidas. A igreja em questão, que possui uma longa história de atividades comunitárias, agora se vê no centro de uma controvérsia que pode manchar essa imagem.
As autoridades competentes, incluindo o Ministério Público, estão conduzindo uma análise detalhada das contas e contratos relacionados à obra em questão. Os rumores de irregularidades começaram a circular entre os membros da comunidade.
Com o MPRO