Em Rondônia, a disputa pela vaga de desembargadora atrai a atenção de muitos, especialmente por envolver seis juízas competentes. Essa concorrência acirrada não apenas destaca o talento feminino na magistratura, mas também levanta questões importantes sobre a representação e inclusão na justiça.
O Diário da Justiça Eletrônico de terça-feira (12) publicou a lista de magistradas inscritas para concorrer à vaga de acesso ao cargo de desembargadora para atuar na 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Rondônia.
O Edital Nº 90, de 8 de agosto de 2025, assinado pelo presidente do TJRO, desembargador Raduan Miguel Filho, informa que o cargo será provido por promoção pelo critério de merecimento. Esta promoção atende à ação afirmativa de gênero para acesso das magistradas aos tribunais de 2º grau, instituída pela Resolução CNJ n. 525/2023.
Por ordem de antiguidade, estão inscritas as juízas Tânia Mara Guirro, Úrsula Gonçalves Theodoro de Faria Souza, Inês Moreira da Costa, Sandra Aparecida Silvestre de Frias Torres, Duília Sgrott Reis e Ana Valéria de Queiroz Santiago Zipparro.
A promoção será votada pelos membros da Corte, em sessão do Tribunal Pleno Administrativo do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia.
As seis juízas competindo pela vaga de desembargadora em Rondônia são profissionais respeitadas, cada uma com uma trajetória distinta.
A escolha de uma nova desembargadora em Rondônia é crucial, pois impactará não apenas a jurisprudência local, mas também a imagem de um sistema judicial que busca cada vez mais a equidade de gênero. Uma desembargadora pode trazer novas perspectivas e sensibilidades em casos que envolvem direitos das mulheres e minorias, potencializando uma justiça mais justa e eficaz.
O resultado desta disputa promete ser um marco na história da magistratura em Rondônia, já que a crescente participação de mulheres em posições de liderança é um reflexo da evolução social que desejamos ver no país.
