O tenente-coronel do Exército, Marcelo Ustra da Silva Soares, de 45 anos, está prestes a entrar no cenário político de Porto Alegre como candidato a vereador pelo PL.
Marcelo, que recentemente integrou a comitiva do ex-presidente Jair Bolsonaro em viagem a Orlando, nos Estados Unidos, carrega um sobrenome controverso e uma história de proximidade com figuras chave do cenário político brasileiro.
Ele é primo do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, figura histórica conhecida por sua atuação durante o regime militar e por ter sido apontado supostamente como torturador da ex-presidente Dilma Rousseff.
Marcelo Ustra da Silva Soares tem um currículo ligado à segurança e à operações militares.
Até sua licença recente para concorrer às eleições municipais de 2024, ele atuava junto à Coordenação-Geral de Operações de Segurança Presidencial, o braço do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) responsável pela segurança do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Sua passagem pela segurança presidencial e sua relação com a alta cúpula do Exército lhe conferem um perfil de candidato que promete um enfoque na segurança pública.
Sua participação na comitiva de Bolsonaro para Orlando também adiciona uma camada de complexidade ao seu perfil político.
A sua candidatura poderá angariar apoio dos eleitores mais alinhados com a direita conservadora e militarista.
Por Emílio Kerber Filho*
Jornalista e escritor
Autor do livro “Por trás das grades – O diário de Anne Brasil”.
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