O candidato, que faliu duas de suas empresas, foi apresentado como candidato do PL

O Ministério Público Eleitoral (MPE) impugnou o candidato do PL à prefeitura de Ji-Paraná, Affonso Cândido. O MPE citou que ele está inelegível, pois o Tribunal de Contas do Estado (TCE) não expediu quitação de contas, devido à multa aplicada no candidato quando ele era vereador.

Na ação consta a decisão do TCE, apontando supostas irregularidades praticadas por alguns vereadores, e também aplicando multas. Ter deixado de atender determinação da Corte de Contas acaba custando caro.

A Justiça Eleitoral emitiu mandado de citação para que o PL apresente contestação devido à impugnação do registro de candidatura. O partido tem sete dias para se manifestar após receber a citação, que foi disponibilizada em mural eletrônico.

A ação, principalmente pelo fato de ter sido movida pelo Ministério Público Eleitoral, é um duro golpe para a campanha de Affonso Cândido, que conta com o apoio do deputado Nim Barroso (PSL), do senador Marcos Rogério (PL-RO) e do atual vice-prefeito Joaquim Teixeira (PL).

O efeito da impugnação na campanha, quando é assim, causa insegurança nos eleitores, pois muitos consideram desperdiçar o voto. Eleitor no geral não gosta de apostar em candidato que pode ser retirado a qualquer momento de uma disputa, por decisão judicial.

Outra observação de determinados eleitores é que Affonso Candido ajudou o vice-prefeito Joaquim Teixeira a administrar a prefeitura durante o afastamento do atual prefeito. O vice-prefeito também teve ajuda do deputado Nim Barroso e do senador Marcos Rogério. Os três indicaram diversos secretários, na ocasião.

Segundo os moradores de Ji-Paraná, a administração da prefeitura, pelos quatro, foi considerada um desastre, porque as obras simplesmente pararam. Do grupo, quem tem mais experiência em administração é justamente Affonso Cândido. De acordo com o que circula na cidade, ele conseguiu falir duas empresas, das quais era proprietário.