Ele é o único presidente de sindicato de policiais civis exercendo o cargo de deputado estadual
Em Rondônia, diversos candidatos tentam usar uma plataforma para vencer as eleições. Tem até gente do Sinjur, apesar de o Sindicato dos Servidores do Judiciário estar muito queimado após o passeio da diretoria com dinheiro sindical. Tem agentes penitenciários, tem a Marilene do Urbano Norte. Vigilantes e candidatos da saúde, tem um monte. Do próprio Urbano Norte, tem mais gente. A grande pergunta é: fizeram o dever de casa?
Para que o “efeito Ribeiro” funcione, não adianta simplesmente dizer que representa uma categoria durante a campanha eleitoral. É bobagem querer usar uma plataforma dessa maneira se não for considerado uma liderança pelos colegas de segmento, porque na hora da apuração os votos geralmente não aparecem.
Antes de se lançar candidato a deputado, Ribeiro do Sinpol esteve na linha de frente do sindicato, desenvolvendo um trabalho com a categoria. Ele foi diretor financeiro durante seis anos, e foi um dos que sempre esteve à frente da batalha pelo novo Plano de Cargos, Carreira e Remuneração.
Em 2022, Ribeiro levantou a bandeira de Marcos Rocha, que concorria à reeleição, embora muita gente dissesse que ele não conseguiria vencer. A Polícia Civil acompanhou o deputado e o governador foi vitorioso.
Com Ribeiro, deputado, houve o realinhamento dos salários das forças de segurança e o compromisso com a Polícia Civil foi cumprido. O salário dos policiais foi elevado em quase R$ 900 milhões por ano na folha de pagamento do estado, em um período de três anos. Para a categoria, está claro que é bom ter um deputado na Assembleia Legislativa.
É óbvio que ele teve que tomar decisões que muitos não tomariam, como apoiar o governador em um momento que não parecia bom, e também explicar a razão da necessidade de aumentar a alíquota do ICMS, pois só assim seria possível conceder o aumento para os policiais. Mas faz parte. E os outros, que tentam utilizar uma plataforma, fizeram o dever de casa?
Fonte: blogentrelinhas