Polêmica em Ji-Paraná. De acordo com postagens no Instagram, o grupo do candidato a prefeito Affonso Cândido (PL) tenta impedir que outras pessoas cheguem perto do ex-presidente Jair Bolsonaro. Diante disso, internautas começaram a perguntar se isso é para evitar que alguém conte a Bolsonaro que o grupo de Affonso é investigado pela Polícia Federal. Bolsonaro chega em Ji-Paraná na próxima quarta-feira (25).
“O presidente já sabe das inúmeras operações da Polícia Federal e Civil que vocês estão metidos, não vai atrelar a imagem dele para não queimar o filme”, disse um dos internautas.
“Tenha calma, amigo. O presidente é um cidadão democrático e acolhedor. Somos todos Bolsonaro e torcemos pela volta do nosso capitão para liderar nosso país. Movimento 44 é pró-Bolsonaro aqui em Jipa, assim como é em Ariquemes e Porto Velho. Antidemocracia estará sendo o senhor em tentar afastar eleitores do Bolsonaro. Juntos pelo nosso Brasil, podemos muito mais”, disse outro internauta.
“Uma pergunta, quem votou em Bolsonaro, foi na manifestação e vota e Isaú não pode ir, é isso?”, perguntou mais um internauta. Isso porque, aparentemente, Bruno Cheid tenta impedir que chegue perto de Bolsonaro, até mesmo quem foi à manifestação em Brasília e enfrenta problemas até hoje por conta disso.
As insinuações dos internautas acontecem porque aparentemente Bruno Cheid tenta impedir que alguém que não seja do grupo chegue perto de Bolsonaro e conte que a Polícia Federal investiga Affonso Cândido pela tentativa de golpe em Ji-Paraná com a situação da permuta de um terreno do município. A PF chegou a citar que Affonso sabia do golpe, e que até parecia concordar.
Quando Affonso Cândido era presidente da Câmara de Vereadores, foi feita a troca de um terreno da prefeitura por outro. Quando vazou a informação de que o terreno que seria dado ao município teria um valor muito menor, foi um escândalo, e a PF acabou indiciando Affonso. Nos meios políticos de Ji-Paraná, há informações até de que ele pode ser preso a qualquer momento.