Durante o período mais intenso da seca no Rio Madeira, a Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia (Soph) visitou as principais operações de transporte aquaviário da região e montou um relatório dos impactos, que foi repassado ao governo do Estado. Com a urgência e as novas demandas que surgiram após a dinâmica do rio mudar, o Porto e outros órgãos responsáveis se comprometeram a compor o Grupo de Trabalho (GT) Navega Rondônia.
O GT reúne representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Marinha do Brasil, Federação Nacional das Empresas de Navegação (Fenavega) e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). O objetivo é coordenar ações contínuas, integrando informações e esforços não apenas em situações de seca, mas também, em questões de segurança e operação portuária.
A formação se deu de forma preliminar em reunião, no início de outubro, onde o relatório das visitas realizadas foi apresentado. Os operadores ouvidos relataram balsas encalhadas ou paradas nos pontos críticos. Com a diminuição do rio, bancos de areia e pedrais, impossibilitam a passagem de forma segura e rápida.
PONTO FOCAL
A pirataria, com o aumento de furtos e roubos no trajeto Porto Velho-Manaus, também é uma das preocupações dos portos. Com a centralização a partir do GT, as questões de infraestrutura e segurança podem ser repassadas com mais agilidade através da Sociedade de Portos e Hidrovias, que é o ponto focal para que os operadores tragam pedidos de ações específicos para o momento.
Segundo o diretor presidente da Soph, Fernando Parente, o compromisso é atuar de maneira colaborativa e proativa, e ser o canal direto entre os operadores e órgãos responsáveis, agilizando o repasse das demandas de infraestrutura e segurança. “Estamos aqui para fortalecer a infraestrutura logística e garantir que a navegação e o transporte de cargas possam ocorrer da forma mais segura e eficiente possível,” ressaltou.
da Secom/RO