Essa frase “Flávio Dino só vai parar quando prender Arthur Lira” resume um sentimento que ecoa entre muitos integrantes do governo petista insatisfeitos com o estado atual da política nacional. Para eles, Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, é frequentemente visto como uma figura controversa, cercado por acusações de manobras políticas que favorecem interesses próprios e de aliados.
A decisão do ministro Flávio Dino é eminentemente política e tem um alvo certo, Arthur Lira. A Polícia Federal entra na jogada para apurar a eventual manipulação das emendas na Câmara dos Deputados.
No coração desse debate está a questão das emendas parlamentares. Se, por um lado, Dino representa o desejo do governo, por outro, a ideia de que sua luta só terá um fim com a prisão de Lira sugere uma polarização extrema.
Sobre o assunto, o respeitado jornalista Cláudio Dantos disse o seguinte:”Flávio Dino trocou de posição, mas seu objetivo segue o mesmo e ele só vai parar quando prender Arthur Lira.”
Faz todo o sentido. E Lira dentro de mais alguns dias deixa a presidência da Câmara e volta a ser um simples deputado, sem nenhum poder de fogo.
Lira não é santo e o seu erro estratégico foi confiar na esquerda, no PT e em Lula. Não se negocia com essa gente.
As próximas semanas serão cruciais para entender o desenrolar dessa situação. Dino, munido de poderes do Supremo Tribunal Federal (STF), pode muito bem intensificar suas ações se sentir que tem cheiro de corrupção no ar. Assim, enquanto os agentes da polícia Federal se desenrolam, fica a pergunta: até onde o ministro irá para garantir que sua vontade prevaleça? E, mais importante ainda, conseguirá ele, de fato, confirmar sua missão apenas com a prisão de Arthur Lira?
Enquanto isso, num país onde as esperanças de mudança são frequentemente frustradas, a pressão por ações concretas aumenta. O clamor da sociedade ecoa: “Deus, em sua infinita sabedoria, nos ajude.”
Fonte: Redação/CN