O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou, por meio de suas redes sociais, ter recebido um convite do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para comparecer à cerimônia de posse do republicano, marcada para o dia 20 deste mês, em Washington, capital americana.
O anúncio foi feito por meio das redes sociais de Bolsonaro. A dúvida é, será que Moraes vai liberar? O “sistema” está em curto…
O convite do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, não apenas reacende discussões sobre alinhamentos políticos e ideológicos, mas também provoca reflexões sobre as dinâmicas do “sistema”.
A relação entre Trump e Bolsonaro sempre foi marcada por uma certa admiração mútua. Ambas são figuras proeminentes de uma especificidade política que pode ser denominada de populismo. Enquanto Trump busca uma América grande, Bolsonaro almeja um Brasil acima de tudo, com retóricas que ressoam com um eleitorado cansado das estruturas tradicionais de poder. No entanto, o convite de Trump a Bolsonaro para um encontro pode ser interpretado como um chamado à resistência contra o sistema brasileiro, algo que ambos os líderes parecem criticar incessantemente.
Esse “sistema”, que se vê contestado por figuras como Trump e Bolsonaro, é um conjunto de normas e práticas que governam a política e a economia, muitas vezes vistas como elitistas ou desconectadas da realidade da população.
Além disso, essa interação pode ser vista sob a luz das consequências que podem trazer para a política interna de cada país. Para Bolsonaro, a liberdade do convite pode promover sua imagem como um líder alinhado com os interesses de uma figura poderosa como Trump, possivelmente galvanizando sua base antes das próximas eleições. Por outro lado, isso também pode os atuais mandatários brasileiros que buscam a todo custo enterrar o legado de Bolsonaro, considerando especialmente as controvérsias que cercam os bastidores do planalto central.
Por Edilson Neves Editor do CN