A medida governamental que visava monitorar as transações bancárias de todos os cidadãos, com o intuito de possibilitar à Receita Federal, na prática, misturar lucro com movimentação financeira e recebimentos, colocando tudo sob o radar do imposto de renda, representou os “20 centavos” do governo Lula.
Pra quem não se recorda, foi um aumento na passagem de ônibus de São Paulo, que tinha como objetivo alinhar os preços das passagens com a inflação completamente fora de controle do governo Dilma que serviu de faísca para que o Brasil inteiro fosse às ruas pedir o impeachment daquela que era, até o momento, a pessoa mais incompetente a ocupar a presidência da república no Brasil.
O recuo do governo, como apontado corretamente por Breno Altman, do Opera Mundi, um dos jornalistas de aluguel do PT mais bem sucedidos no posto de capacho, fez com que o povo pudesse sentir a força que possui, especialmente nas redes. E o governo Trump, que deve tomar posse com a presença de Michelle Bolsonaro representando o marido, retido no Brasil devido ao arbítrio de Alexandre de Moraes, deve impulsionar muito mais essa sensação de força.
No mínimo, a candidatura de Bolsonaro à presidência em 2026 ganha as ruas e o Brasil terá seu próprio movimento MAGA. Mas a essa altura, eu não desprezaria as chances de Lula ou Moraes produzirem, por conta própria, a faísca que levará a um pedido de impeachment do atual presidente brasileiro.
Por Maurício Alves.
Texto publicado originalmente no Facebook.