O mais recente vazamento da delação de Mauro Cid trouxe à tona informações surpreendentes que reverberam em todo o cenário político brasileiro. Cid, ex-auxiliar de Jair Bolsonaro, revela novos detalhes que envolvem a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Segundo as revelações de Cid, Michelle e Eduardo estariam entre os integrantes mais favoráveis da famigerada suposta tentativa de golpe. É isso que diz a delação do ex-ajudante de ordens.
Agora, os holofotes se voltam para Michelle e Eduardo Bolsonaro, ambos em posição de destaque devido ao vínculo familiar e político com o ex-presidente. As declarações de Mauro Cid lançam questionamentos sobre o envolvimento deles.
A revelação de que Michelle e Eduardo Bolsonaro estão na mira da delação provocou uma onda de reações entre os políticos e a sociedade.
De acordo com Cid, o grupo “mais radical” também incluía:
- Onyx Lorenzoni, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência;
- Jorge Seiff, senador;
- Gilson Machado, ex-ministro do Turismo;
- Magno Malta, senador;
- General Mario Fernandes, secretário executivo do general Luiz Eduardo Ramos.
Cid ainda afirmou que Jair Bolsonaro era aconselhado por três grupos distintos: um mais radical, no qual estariam Michelle e Eduardo Bolsonaro; outro formado por políticos conservadores; e um terceiro, descrito como “moderado”, composto por militares da ativa que se opunham a qualquer iniciativa golpista.
Nitidamente, Mauro Cid está atirando para todos os lados. É importante ressaltar que, em março de 2024, Cid foi preso novamente por descumprimento de cautelares impostas e por obstrução de Justiça. Na ocasião, houve o vazamento de áudios em que o ex-ajudante de ordens critica a atuação do relator dos casos, ministro Alexandre de Moraes, e afirma que foi pressionado pela PF a delatar episódios dos quais não tinha conhecimento ou “o que não aconteceram”.
Enquanto poucos aplaudem a transparência e a necessidade de investigação, outros criticam a delação, apontando-a como um ataque político.
Em resumo, as novas delações de Mauro Cid não só revelam o desespero do sistema, mas também abrem um novo capítulo na história política do Brasil. O que vem pela frente, apenas o tempo dirá.
da Redação/CN