Era uma vez um escorpião que, diante da travessia que precisava fazer, pediu ajuda aos prefeitos de Rondônia. Eles, mesmo desconfiados, aceitaram construir uma ponte de diálogo e estabilidade, em nome da AROM, entidade construída com esforço coletivo ao longo de 32 anos.
O escorpião, conhecido como Hildon, anunciou sua renúncia em público, firmou acordo com o coletivo, e uma Assembleia Extraordinária foi realizada para aprovar, por unanimidade entre os presentes, a resolução que convocava eleições. A travessia institucional parecia garantida.
Mas, como diz a velha fábula… a natureza do escorpião sempre aparece.
Logo surgiram matérias falsas, dizendo que uma liminar da justiça teria impedido a Assembleia – o que nunca existiu. Era uma tentativa clara de envenenar o processo, desmobilizar os prefeitos e quebrar o pacto que ele mesmo negociou.
Sua picada e veneno já eram esperados. Afinal, a traição estava no instinto. Ao tentar sabotar o acordo, o escorpião não percebeu uma coisa:
Os prefeitos não são o sapo.
Eles são o RIO.
Um rio forte, unido, coletivo, que carrega a força de cada município e a história de luta pelo municipalismo. E o escorpião, ao morder a correnteza, afundou. Afogado pelo peso das suas próprias ações, não pela maldade dos outros – mas pela consequência da sua natureza.
Os prefeitos não são bobos.
Têm antídotos, união, coragem, estratégia, articulação e propósito.
Xô, escorpião!
O municipalismo segue mais vivo do que nunca, e a AROM continua firme com quem quer remar junto — com compromisso, lealdade e verdade.