Caos nas Unidades de Saúde em Porto Velho; Câmara Não Fica de Braços Cruzados e Notifica MP 

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A recente caos que se instaurou nas unidades de saúde em Porto Velho traz à tona preocupações sérias sobre a capacidade do sistema de saúde local. A noite desta segunda-feira, início da madrugada desta terça-feira (28), foi de caos nas principais unidades de Saúde de Porto Velho.

Dezenas de pessoas se acumulavam na policlínica Ana Adelaide, USF Hamilton Gondim e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Leste. A maioria dos pacientes era formada por crianças aguardando atendimento. 

Populares ligaram para os veículos de comunicação pedindo apoio da imprensa para denunciar as longas filas de espera e desorganização, evidenciando falhas que precisam ser urgentemente abordadas. Pediram a presença do presidente da Comissão de Saúde da Câmara, vereador e médico Macário Barros, mas ele não compareceu, preferiu a omissão e não atendeu ao chamado popular.

Diante da situação alarmante, seu companheiro de Parlamento, o vereador Nilton Souza, atendeu o pedido da população e percorreu as principais unidades de Saúde fiscalizando o atendimento médico. Esta ação busca investigar as causas do colapso e garantir que medidas adequadas sejam tomadas para evitar recorrências. “Em visita à policlínica Ana Adelaide, verifiquei que a quantidade de médico é insuficiente para atender a grande demanda”, disse ele às 00h:20min. “Não tem médico pediatra para atender as crianças. Muitas crianças chorando na hora da fiscalização. Os profissionais da saúde sobrecarregados precisando de apoio”, acrescentou o vereador.

No Ana Adelaide, existe um quadro de 4 pacientes internados aguardando transferência para o Pronto Socorro João Paulo II, causando transtornos no atendimento. “Essas pessoas internadas lá dificultam o trabalho dos médicos por não terem espaços para atender as pessoas que chegam e precisam ficar em observação. Não tem leito livre”, relatou Nilton Souza.

Nem decreto de emergência resolveu a situação

O vereador Nilton Souza chamou atenção para o decreto do prefeito Léo Moraes declarando “estado de emergência” na Saúde pública. Essa ação foi tomada pelo chefe do Executivo, segundo suas justificativas, devido a grave crise que ameaça o sistema local por falta de médicos, insumos e equipamentos. Mas nem esse decreto resolveu a situação da Saúde de Porto Velho. “São meia noite e vinte minutos, estamos saindo do Ana Adelaide e aqui me deparei com o descaso total. Muitas pessoas para serem atendidas, crianças e não tem quantidade de médicos suficiente, não tem um pediatra para atender as crianças com dores e chorando… Foi decretada emergência na Saúde em Porto Velho, mas o povo se encontra no momento de dor que mais precisa é o descaso, não posso fechar os olhos para isso”, arrematou o vereador. Mais uma vez, ele vai notificar o Ministério Público, o Tribunal de Contas e os órgãos de controle interno da prefeitura de Porto Velho.

A noite de caos nas unidades de saúde em Porto Velho não é apenas um evento isolado; é um reflexo de problemas estruturais mais profundos que afetam a saúde pública. A falta de recursos, a má gestão e a alta demanda por serviços convivem em um cenário que exige atenção imediata.

O vereador Nilton Souza expressou sua indignação e preocupação com a crise enfrentada, reforçando a necessidade de um sistema de saúde mais eficiente e responsivo. “É de suma importância que as autoridades tomem as rédeas da situação, implementando reformas necessárias para assegurar que a população tenha acesso adequado a cuidados médicos, finalizou o vereador.

com rondoniagora

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