A diplomacia brasileira tem se desdobrado de maneira intensa nos últimos tempos. O presidente Lula, em sua busca por preservar a reputação do ministro Alexandre de Moraes, acionou o Itamaraty como uma estratégia para evitar sanções potencialmente prejudiciais vindas das “Terras do Tio Sam”.
Essa medida reflete a preocupação do governo petista, que determinou que o Itamaraty reaja de forma firme em relação às ameaças do governo de Donald Trump de aplicar sanções contra Alexandre de Moraes. A orientação é de uma resposta diplomática direta.
A possível sanção a Moraes seria baseada na Lei Global Magnitsky, que permite aos EUA punir estrangeiros acusados de corrupção ou violações de direitos humanos, incluindo restrições de entrada no país e bloqueio de bens.
A medida foi considerada após declarações do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que indicou uma “grande possibilidade” de sanções contra Moraes, acusado por parlamentares republicanos de censura e perseguição política no Brasil.
Lula tem trabalhado desesperadamente para estabelecer uma linha de comunicação eficaz com a administração americana. Essa decisão de blindar Moraes é uma tentativa de Lula em proteger Moraes das sanções Norte Americana para evitar que decisões políticas internas do Brasil sejam influenciadas por sanções externas, que podem desestabilizar o governo.
A situação exige que o governo brasileiro atue de maneira cautelosa, diante de um cenário cada vez mais complicado.