O ministro Alexandre de Moraes mais uma vez dobra a aposta e tem certamente chamado a atenção de muitos e sobretudo da mídia, em geral. Na visão de William Waack, Moraes dobrou a aposta diante da ameaça de sanções por parte do governo dos EUA
William Waack afirma que Moraes dobrou a aposta ao abrir inquérito contra Eduardo Bolsonaro. Em um momento crucial que estamos vivenciando, para muitos esse movimento pode ser interpretado como um sinal de desespero em suas previsões. Essa abordagem agressiva pode ser arriscada, para aqueles que conhecem o jogo, pode resultar em um tiro no pé.
Leia na íntegra a transcrição do vídeo:
“O ministro Alexandre de Moraes dobrou a aposta diante da ameaça de sanções por parte do governo dos Estados Unidos, levantada pelo próprio secretário de Estado americano, Marco Rubio. E abriu hoje inquérito contra o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos coordenando uma campanha política contra o ministro, contra o procurador-geral da República e contra o próprio STF. Segundo Moraes, Eduardo Bolsonaro é investigado agora não só por tentar submeter o funcionamento do STF ao crivo de outro Estado, o que, segundo o ministro Moraes, caracterizaria atentado à soberania nacional. Mas é investigado também por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, ou seja, o mesmo tipo de acusação que pesa sobre seu pai, Jair Bolsonaro. A julgar pelo que disse semana passada, o secretário do Estado americano, o governo de Washington, caminha para entender que Bolsonaro é vítima de perseguição política com o Judiciário brasileiro como ferramenta central. Ocorre que apelar a governos estrangeiros ou órgãos internacionais faz parte desde sempre de embates políticos, aqui e em vários outros lugares, e no passado era o contrário. Vítimas da ditadura militar brasileira nos anos 70 pediram e conseguiram intervenção do governo do então presidente democrata americano, Jimmy Carter, este é só um exemplo. A abertura de inquérito contra Eduardo Bolsonaro atende a uma representação criminal por parte de líder do PT na Câmara, que a Procuradoria Geral e o STF, na figura de Moraes, transformaram em resposta institucional ao governo americano. Executivos e Judiciários são vistos no Brasil como um par na mesma coreografia. Como ficou claro hoje, mais uma vez, com o pedido da Advocacia Geral da União, para o STF definir, e com urgência, pauta essencial do ponto de vista do Executivo, que é a regulamentação das redes sociais. O que governo e STF estão buscando são respostas jurídicas para problemas de natureza evidentemente política”.
É essencial analisar o que levou Moraes a essa decisão e quais foram os fatores que influenciaram seu raciocínio.
O jornalista lembra que apelar a governos estrangeiros faz parte, desde sempre, de embates políticos.
A rigor, o Governo e o STF buscam uma saída jurídica para uma crise eminentemente política. Waack finaliza dizendo que, executivo e judiciário, são vistos no Brasil, como um par na mesma coreografia.
No vídeo, Waack aponta que Moraes não só dobrou a aposta, mas também compartilha suas próprias análises e opiniões sobre os riscos e benefícios envolvidos. Além disso, a jogada de Moraes pode ser vista como um ato de desespero, demonstrando a interseção entre coragem e estratégia. Para quem deseja compreender mais sobre o ritmo dessa jogada, aumente a aposta.
Vamos assistir ao vídeo: