A Polícia Federal concluiu as investigações sobre o suposto uso indevido da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro, no que ficou conhecido como caso da “Abin paralela”.
Embora tenha identificado supostos indícios de prática de crime atribuídos ao ex-presidente, a corporação optou por não indiciá-lo formalmente, justificando que Bolsonaro já responde por organização criminosa em outro processo, o que tornaria redundante novo indiciamento pelo mesmo tipo penal.
Entre os nomes que aparecem na lista de indiciados — mantida sob sigilo — estão o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin, além de outros servidores e autoridades.
O não indiciamente de Bolsonaro, apesar da explicação da PF, surge de forma inusitada. O ato foi tão inesperado que fez a jornalista Daniela Lima, da GloboNews, entrar em “parafuso”.
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Fonte: jco*