No cenário político, a pressão e a tomada de decisões podem levar a erros cruciais na administração pública. Em entrevista a SIC TV nesta segunda-feira (23), o governador Marcos Rocha declarou entender como “vacilo” e até “momento de fraqueza” o pedido do vice-governador Sérgio Gonçalves para demissão do secretário-chefe da Casa Civil, Elias Rezende, após toda a controvérsia criada pelo ex-secretário Júnior Gonçalves em live divulgada em suas redes sociais. Rocha foi mais além ao revelar que a escolha do nome de Sérgio foi sua decisão pessoal e que até seu irmão era contra a formação daquela chapa. “Não, ninguém era a favor. Você sabe disso. Ninguém era a favor, nem o próprio irmão. Eu escolhi e briguei com todo mundo para manter o Sérgio”, disse o governador. A situação gerou polêmica e repercussão na mídia.
Marcos Rocha comentou que pretende sentar com Sérgio Gonçalves, no momento oportuno, para “entender” o que se passou na cabeça do seu vice, que também acumula a função de secretário de Desenvolvimento Econômico. “Foi absurdo o posicionamento dele. Mas acredito que tenha sido num momento de fraqueza. Quero conversar com ele para entender o que passou pela cabeça dele, quais foram as influências que o levaram a fazer aquilo”, acredita Marcos Rocha.
O governador chegou na sexta-feira a Porto Velho depois de passar momentos difíceis em Israel, onde estava em missão oficial à convite daquele Governo, quando estourou a guerra contra o Irã. Rocha fez várias lives comunicando a situação da comitiva e só saiu graças aos esforços da diplomacia israelense.
O pedido de demissão do secretário não é apenas um “vacilo” isolado; é uma jogada que pode sinalizar insegurança na administração. Entretanto, cada decisão tomada por membros do governo é analisada com lupa, o que demonstra a fragilidade do ambiente político atual.
Em resumo, a questão traz à luz a importância de decisões estratégicas e de comunicação no governo. A solicitação de Sérgio sobre a demissão do secretário é um alerta sobre o impacto que tais “vacilos” podem ter na percepção pública e na estabilidade do governo, fazendo com que os líderes reflitam sobre suas próximas ações.
