Simone Tebet, uma figura proeminente na política brasileira, tem sido alvo de discussões acaloradas. Senadora pelo Mato Grosso do Sul, recentemente, durante evento de comemoração aos 110 anos de Três Lagoas (MS), a 327 Km da capital, Campo Grande, a ministra do Planejamento Simone Tebet, nascida na cidade, foi duramente vaiada pela população.
A cena foi deprimente e fez a ministra interromper o seu discurso para se recompor diante do enorme constrangimento. Um castigo merecido.
Porém, como se não bastasse, o clima no MDB de Mato Grosso do Sul é de absoluto distanciamento em relação a Simone, filiada histórica da legenda.
Lideranças da sigla no estado têm afirmado publicamente que a ex-senadora perdeu força interna desde que passou a integrar o governo Lula e que, independentemente da decisão que ela tomar para as eleições de 2026, a sigla não irá apoiá-la.
Lideranças do partido afirmam que não apoiarão sua candidatura ao Senado ou a vice-presidência em 2026, reforçando a oposição ao PT. O partido articula uma federação com o Republicanos e o PSDB, que não se alinha ao governo federal. Parlamentares do MDB destacam que Tebet não consultou oficialmente o diretório sobre suas intenções eleitorais, e a maioria dos membros rejeita qualquer aproximação com o PT. A ministra, por sua vez, ainda não se manifestou sobre o seu futuro político.
A expressão ‘amarga e merecido castigo’ reflete o sentimento que muitos têm em relação às situações que a senadora encontrou, envolvendo reações negativas que frequentemente surgem quando uma figura pública se atreve a ir contra a corrente.
O duplo castigo enfrentado demonstra não apenas os desafios intrínsecos à política, mas também a resiliência daqueles que se aliam a governos corruptos.