Acidente em gravação de filme resulta na morte de uma pessoa e três feridos em Porto Velho

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Um incêndio ocorrido na noite de domingo (27), durante a gravação de uma cena cinematográfica no sítio Nossa Senhora da Conceição, zona rural de Porto Velho, terminou com a morte de um homem de 39 anos e deixou outras três pessoas feridas. A tragédia foi registrada por volta das 21h30, no quilômetro 14 do ramal Jatuarana, margem esquerda do rio Madeira.

De acordo com o relato policial, a equipe foi acionada para atender à ocorrência de um incêndio em uma residência, que fazia parte do cenário da produção audiovisual intitulada Bom Futuro. No local, os responsáveis pela filmagem, Manoel G.C.M.N. e Jozíemile L.B., se identificaram como diretores do projeto, realizado pelas produtoras Conexão Norte e Cena Viva Filmes.

Segundo relataram à guarnição, a cena envolvia a queima controlada de uma residência cenográfica, com todos os procedimentos supostamente autorizados. Para isso, foi contratada a empresa PVH Consultoria, e responsabilidade técnica ficou a cargo de Remi Francisco Oliveira de Brito. A produção contava ainda com o apoio de bombeiros civis, caminhão-pipa e ambulância no local, e envolvia cerca de 40 profissionais.

Durante os preparativos para a filmagem, aproximadamente 20 litros de gasolina foram jogados no interior da estrutura. Estavam dentro da casa o produtor João F.L. , o engenheiro civil Wagner B., o bombeiro civil Janaildo C.L. e o próprio responsável técnico, Remi Brito. No momento da ignição, ocorreu uma explosão repentina, seguida de incêndio de grandes proporções.

As chamas tomaram rapidamente a residência. João, Wagner e Janaildo conseguiram escapar, embora com queimaduras de variadas intensidades. Já Remi Brito não conseguiu deixar o local e foi atingido fatalmente pelo fogo. O corpo foi encontrado carbonizado no local.

As vítimas feridas receberam os primeiros socorros ainda no local e foram levadas por ambulância até o Hospital João Paulo II. O corpo de Remi foi removido pelo Instituto Médico Legal após os trabalhos da perícia técnica.

Até o momento, o caso é tratado como incêndio culposo com resultado morte, sem indícios de intenção criminosa por parte dos envolvidos.

Com rondoniagora

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