O impasse sobre a escolha do vice-prefeito na chapa da pré-candidata Mariana Carvalho (União Brasil), está bastante aquecida, e um dos pontos de tensão é a escolha do cargo de vice-prefeito pelo Partido Liberal (PL). Esse conflito pode ser o ponto de ruptura desta aliança e pode pôr em risco a aliança entre o atual governador Marcos Rocha e Mariana Carvalho, ambos figuras centrais na política local.
O Cenário atual pela disputa da prefeitura de Porto Velho em 6 de outubro de 2024. Marcos Rocha e a ex-deputada federal Mariana Carvalho, têm trabalhado intensamente em diversas frentes políticas no intuito de construir uma aliança. No entanto, a escolha do vice-prefeito é crucial para consolidar a chapa e garantir o apoio necessário do governador a Mariana Carvalho (União Brasil), para vencer as eleições municipais. Porém, a disputa interna no PL sobre quem será o indicado para o cargo de vice pode criar atritos significativos e ser o ponto crucial de ruptura desta aliança.
Implicações do Conflito
A proposta de Mariana Carvalho de incluir um membro do PL como vice-prefeito tem gerado controvérsias dentro do União Brasil. O PL em Rondônia é liderado por Jaime Bagatolli e Marcos Rogério, adversários políticos do governador Marcos Rocha. Rocha, conhecido por seu compromisso com uma política de renovação e combate ao establishment, vê a aliança com o PL como uma ameaça potencial à sua base política e à sua imagem pública.
“Na práxis do poder, o establishment geralmente é uma elite fechada e autosselecionada entre instituições específicas – consequentemente, uma classe social relativamente pequena para exercer todo o controle sócio-político”.
Portanto, A proposta dos Carvalhos com uma chapa que inclua um candidato do PL representa não apenas um desafio estratégico, mas também um ponto de discórdia pessoal e político. E se o conflito não for resolvido, isso pode enfraquecer a aliança entre Marcos Rocha e Mariana Carvalho e comprometer o apoio mútuo entre essas duas figuras políticas, vital para uma campanha forte e coesa.
Se a aliança entre Rocha e Carvalho for rompida devido à disputa sobre o vice, isso pode ter implicações profundas para a corrida eleitoral e neste quesito, o apoio do governador Marcos Rocha seria crucial para qualquer candidato que busque sucesso na eleição municipal, e sua resistência à inclusão de um vice do PL, que pode levar a uma reavaliação de suas alianças políticas.
Contudo, diante do atual panorama, rocha pode buscar alternativas e considerar apoiar candidatos que estejam mais alinhados com seus princípios e estratégias políticas. Uma das alternativas possíveis seria o apoio ao ex-diretor do Detran, Leo Moraes. A mudança de apoio pode influenciar significativamente o equilíbrio de forças na disputa pela prefeitura, impactando não apenas a candidatura de Mariana Carvalho, mas também a configuração geral da eleição.
Possível traição de última hora.
Colocar a indicação do Marcos Rogério de vice na surdina pode retirar o governo e vários parceiros da campanha da Mariana. Para evitar um possível rompimento, é essencial que Mariana Carvalho reflita e esteja disposta a dialogar e encontrar um consenso. Escolher um vice que seja aceito por ambas as partes envolvidas, esse pode ser o caminho para manter a aliança intacta.